segunda-feira, maio 7

Então...

Desculpem, mas não tá mais dando para fingir que está tudo bem, porque, não está. Eu só estou enganando a mim mesma, tentando fingir que está tudo bem! E isso dói demais. Dizem que chega uma hora que a máscara cai, pois é... A minha caiu! Caiu faz tempo, eu só coloquei outra no lugar e eu já estou cansada de por máscaras no lugar. Principalmente agora.
A gente passa muito tempo construindo algo pra nos manter distante de tudo e todos, você se relaciona com pessoas, mas o máximo que você as deixa se aproximar, é na parte à mostra do seu iceberg. E todo o resto você esconde. Esconde porque seus amigos não gostam de ver você destruída, mas chega um momento que você não tem mais forças nem pra tentar parecer bem pra eles
Desculpa pessoal! Mas eu não estou bem. A pior coisa é você ter um buraco negro em seu coração. Isso te machuca de uma maneira que palavras não são capazes de descrever, porque você não sabe como fazê-lo. Você só sabe que dói, dói muito.
E esse buraco faz você se arrepender de cada momento que você viveu desde que destruiu o muro, é horrível ficar exposta, ninguém gosta. Sabe... É como aquela ferida que, por mais que você passe remédio, ela não sara? Nunca? Pois é... Eu sou uma ferida ambulante. E eu não suporto mais isso.
Você sorri sem vontade, você estuda sem vontade, você lê sem vontade... Você vive sem vontade. Nada dá alegria, NADA. E você deseja tanto, tanto que esse buraco suma... Mas você sabe que mágica sempre vem com um preço... Pra que você foi tão estúpida ao ponto de se expor tanto? Essa sua mania de sempre ver o lado bom das pessoas só tem te machucado, e isso faz com que você se sinta mais imbecil ainda.
Um buraco que vai te consumindo aos poucos como lagartas consomem uma folha... É mais ou menos assim que é a minha dor.

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